quarta-feira, 29 de março de 2017

MITOS E LENDAS DA AMAZONIA EM PORTUGAL-2017

MITOS E LENDAS DA AMAZONIA EM PORTUGAL-2017

MEU NOME É MARIA! MAR, MARÉ, MARESIA....

MEU NOME É MARIA! MAR, MARESIA...


MEU NOME É MARIA!  MAR, MARÉ, MARESIA...



TEMPESTADE E CALMARIA.



Neca Machado (Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016, Licenciada Plena em Pedagogia, Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)


MEU NOME É MARIA!  


AR....MAR, MARÉ, MARESIA...

ABRIGO
SENTIR,
POESIA....

MEU NOME É MARIA, MAR,
AR, MÃE, MARÉ, MARESIA...


Sou maré a desaguar em teu oceano....
Me entranho no teu azul celestial
Fundo-me com tuas cores,
E aprofundo me em tuas ondas,
Mergulho
Colho,
Recolho,
Escolho...
Desfolho-me,
Deixando minhas pétalas de flor silvestre
A vagar em teu infinito.

SOU MARIA, AR E MAR.
MARÉ, MARESIA.

A bater no cais e dançar no ar,
A sombrear-me nas pedras ao teu redor,
A ser Maré infinita no teu azul,
A vagar por tempestades entre Mundos,
A ser ponte entre continentes distantes,
A tecer minhas teias
Entre tuas ondas
A levitar com o vento que te encobre
Em noites de euforia.
SOU MARIA,
SOU MARÉ,
MARESIA.

Sou estrela a te guiar
Em noites de escuridão
E sou espelho a te fitar
Quando queres minha mão.
Sou teu ventre, e tua entranha,
A versejar tua cor,
A debruçar-me de poesia,
Por teu AMOR.

SOU, SIMPLESMENTE MARIA!


QUE AMO, CONTEMPLAR O MAR.








segunda-feira, 27 de março de 2017

27.03 - DIA MUNDIAL DO TEATRO

27.03 - DIA MUNDIAL DO TEATRO


TEATRO DONA MARIA II EM LISBOA

FOTO - NECA MACHADO



Teatro Nacional D. Maria II
Origem: Wikipédia,

Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II) é um teatro de Portugal localizado na Praça de D. Pedro IV em Lisboa.
O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário de D. Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Heliodoro de Aguiar Loureiro.
Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II, começou dez anos antes da sua inauguração. Na sequência da revolução de 9 de Setembro de 1836Passos Manuel assume a direcção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa". Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspecção-Geral dos Teatros e Espectáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".
O ambiente Romântico que se vive nesta altura em toda a Europa determina a urgência em encontrar um modelo e um repertório dramatúrgicos nacionais, assumido que era que da afirmação de uma “arte nacional” dependia uma melhor e mais exacta definição da própria nação. Ou seja, o aparecimento de um teatro (e de um repertório) nacional era uma questão não só cultural como, sobretudo, política e assumida como um assunto estreitamente ligado à própria independência da nação.


TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO
(FOTO - NECA MACHADO-PORTO-PORTUGAL)


O Teatro Nacional São João (TNSJ) localiza-se na Praça da Batalha, no centro histórico da cidade do Porto, Distrito do Porto, em Portugal.

História

Denominado originalmente como Real Teatro de São João, a sua primitiva edificação foi erguida em 1794 por determinação de Francisco de Almada e Mendonça, com projecto do arquitecto italiano Vicente Mazzoneschi, que havia sido cenógrafo do Teatro de São Carlos em Lisboa. Foi inaugurado com a comédia "A Vivandeira" a 13 de Maio de 1798, com o intuito de assinalar o aniversário do príncipe D. João (futuro D. João VI), motivo este por que, nos primeiros tempos, ainda lhe deram o nome de Teatro do Príncipe.
A estrutura interior do original Real Teatro de São João era semelhante à do Teatro de São Carlos, e a sua composição próxima dos teatros de tipo italiano que, na época, se tinham estabelecido como regra de sucesso.
Em 11 de Abril de 1908 um violento incêndio destruiu completamente o edifício.
Sem se conformar com a perda, logo uma comissão se constituiu para a sua reconstrução, que teve início em 1911, com projecto de Marques da Silva. Foi inaugurado a 7 de Março de 1920 e, em 1992, foi adquirido pelo Estado português.
Hoje, o edifício totalmente reconstruído é um dos principais edifícios da cidade e local de realização dos principais espectáculos culturais, nomeadamente o festival PoNTI - Porto Natal Teatro Internacional, organizado bienalmente.
Em 2012, o teatro foi reclassificado como monumento nacional. A reclassificação, aprovada em Conselho de Ministros, a 24 de Maio, foi publicada em Diário da República no dia 10 de Julho de 2012.

Características

O atual edifício, de aspecto robusto mas sem estilo definido, é composto por uma imponente frontaria guarnecida por quatro colunas jónicas, entre as quais se abrem três janelas de arco pleno e outras tantas portas.
Internamente, a decoração da sala de espectáculos e principais salões ficou a cargo dos pintores Acácio Lino e José de Brito e dos escultores Henrique Moreira, Diogo de Macedo e Sousa Caldas, sendo estes dois últimos responsáveis pelas quatro figuras alegóricas colocadas no friso do entablamento e que representam a Bondade, a Dor, o Ódio e o Amor.

Entre 1836, data da criação legal do teatro, à sua inauguração, em 1846, funcionou um provisório teatro nacional no Teatro da Rua dos Condes (mais tarde transformado no Cinema Condes).

O local escolhido para instalar o definitivo Teatro Nacional foram os escombros do Palácio dos Estaus, antiga sede da Inquisição e que, também em 1836, tinha sido destruído por um incêndio.
A escolha de um arquiteto italianoFortunato Lodi, para projectar e executar o Teatro Nacional não foi isenta de críticas e só em 1842, Almeida Garrett consegue dar início às obras.
Em 17 de Dezembro de 1928 foi classificado como imóvel de interesse público pelo Decreto n.º 15 962 com a designação de Teatro Nacional de Almeida Garrett.

domingo, 26 de março de 2017

COMEÇOU A PRIMAVERA 2017

TRIBUTO A PRIMAVERA-EUROPA-2017-03

“POEMA A PRIMAVERA”
Por:
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)




PRIMAVERA...

Segue o inverno rigoroso com tua florada
Antecede o Verão, trazendo calor nas tuas pétalas,
E inunda de cor
Nossos jardins,
Muitos nem tem cercas,
Outros livres como a voar com tuas pétalas, ao vento,



PRIMAVERA...

Tu podes ser boreal, austral, fenomenal...
Dependendo do hemisfério.
Mas, es arrasadora, quando chega...
As vezes sem pressa, inundando emoções
Às vezes, aquarela,
Pintando corações,
Muitos frios...
 Mas quando te veem,
Transformam-se....
Como contagiados pelo teu frescor.


PRIMAVERA

Dos equinócios.
Trazendo cio aos animais...
Racionais, irracionais, bestiais….
Que inebriados pelas tuas cores,
Encantados pelos teus tons,
Influência dos oceanos,
Rendem-se aos teus pés,
Como súditos de uma estação.
A mais bela, a mais encantadora de todas elas.

Serás sempre a PRIMAVERA.









sábado, 25 de março de 2017

COMEÇOU A PRIMAVERA NA EUROPA

COMEÇOU A PRIMAVERA NA EUROPA- 2017

CRONICAS DA NECA MACHADO





·        O OUTRO DIA, DAS CAMELIAS E DAS TILIAS.

·        (03.2017-Porto-PT)

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)



·        O OUTRO DIA, DAS CAMELIAS E DAS TILIAS....

A CAMELIA considerada a Flor do Inverno, chegou como o vento, sutil, leve e frio, desabrochando seu encanto em diversidades únicas e singelas. Em sua homenagem, festivais, danças, festas, exposições de fotos, até no Palácio de Cristal.
Ao seu lado a bela TILIA. Imponente e protetora.
(Para os germânicos, as tílias eram árvores sagradas com poderes mágicos que protegiam os guerreiros.)
E com a chegada do inverno o perfume impregnou a bela Praça onde a estátua em homenagem com seu imenso obelisco a guerra peninsular, não era mais a peça de importância.
 Eram as flores, Camélias e Tílias.
A Camélia soberana desde sua origem homenageando Kamel, destacava-se única e singular por entre o voo rasante dos pássaros, como a desbravarem um universo magico de encantamento com a beleza das flores.
E o belo tapete vestido de pétalas começava a crescer.
E o perfume a inebriar.
E o sorriso furtivo da Camélia tentava ofuscar a vivacidade da cor purpura da Tília.
E o vento voltou a dar o seu ar de Imperador.
O frio começou a incomodar.
As pessoas a deixarem os bancos da Praça.
Os pássaros a levantarem voos, já não tão rasantes.
E as gaivotas com seus gritos assustadores a bailarem como um balé de despedida.
“E a vida foi se esvaindo. ” Assim como o ciclo de vida dos humanos.
E as Flores perdendo suas cores.
E o tapete tomado de perfume, seduzia os vermes.
Até então invisíveis e devastadores.
E naquele momento o Soberano era o flash das fotografias.
Imortalizando cores,
Traduzindo emoções
Perpetuando momentos
E até deixando nas páginas de um LIVRO vindo de tão longe o perfume.
Um LIVRO que transpôs pontes entre Continentes para homenagear a beleza dasCamélias e Tílias, vindo com o sabor das Mares, das entranhas da maior floresta do mundo, a Amazônica.
E as Camélias e as Tílias, sucumbidas e inertes no belo tapete verde no coração da maior Praça de um Porto. Com novas cores, não tão cheia de odores, cores de cobre.
Sucumbidas ao vento frio, e elas continuarão a ser a flor do Inverno.
Transformadas em húmus para VERMES.
E perpetuadas na memória de quem as imortalizou,
De quem as amou,
De quem as colheu,
Mesmo no pensamento.
De quem as poetizou.
De quem as musicou,
De quem as transformou em peças teatrais,
De quem as levou aos filmes e festivais...




E haverá de novo, um NOVO inverno, e NOVAS safras de Camélias e Tílias, novos festivais, novas exposições, e haverá de novo, novos tapetes de flores mortas e novos húmus para novos vermes, e novos voos rasantes de novos pássaros, muitos andantes, e outros errantes.



quinta-feira, 23 de março de 2017

UM POEMA PARA O RIO DOURO (BRASILEIRA- NECA MACHADO)

POEMA DA NECA MACHADO "UMA JANELA PARA O DOURO"

POESIAS PARA O RIO DOURO


 (Fotos - Neca Machado - Possuem direito autoral)



1.    UMA JANELA PARA O DOURO

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)



Fiz minha janela para te fitar entre os ramos da Videira secular
Do Castelo de Cristal.
E teci ilusões por entre pergaminhos perfumados,
Onde fiz minha ROTA
Por teus caminhos de agua.

RIO DOURO, RIO DE OURO...

E ABRI MEUS PORTAIS!
Somente para te contemplar.

RIO DOURO, RIO DE OURO!
Curso infinito de prazer
Húmus de videiras centenárias aos teus pés.
Banhado pelas lagrimas de Baco
De felicidade.

Tua paisagem é alucinação
Tua miragem da minha janela,
Pura emoção,
Que me impulsiona como a força do Oceano
Para dentro de ti.

RIO DOURO, RIO DE OURO!

Perfumado pelo aroma das manhas,
Caminho de gaivotas sem rumo
Lar do vento que se esvai nas sombras do entardecer,
E tumulo de segredos de amantes notívagos.

RIO DOURO, RIO DE OURO!

Abro minha janela por entre galhos de videiras
Abertas diariamente
Sem trancas e sem amarras.
Para te esperar,
Para saborear tua volta
A cada amanhecer.
E no frio do inverno
Te lanço uma Camélia
Para te presentear.
E nas tardes da Primavera,
O perfume das Roseiras
Chega aos teus pés.
Para que possas sentir-te enamorado.

RIO DOURO, RIO DE OURO!

Da minha janela imaginaria
Sigo minha rota, sem destino.

E vou além de ti
Como a chegar no infinito,
Nas asas da imaginação.
Sem réguas (Peso da Régua) ou compassos,
Com sonetos e abraços,
Com o paladar sutil
De um belo Rose suave,
Para brindar tua existência.