ARTIGO
DE DOMINGO DA PASCOA
REALIDADE
CAOS E
CRISE
Por > Neca Machado
(Administradora
Geral, Bacharel em Direito Ambiental, Licenciada Plena em Pedagogia, Artista Plástica,
Quituteira, Escritora, Designer em Linha, Pesquisadora e Especialista em
Educação Profissional Integrada)
Depois
da Pascoa a “passagem” para o mundo real não será das melhores por aqui, a
crise que se abate sobre o Brasil chega ao Amapá, que não teve carnaval, não
terá saudade da Pascoa e nem sorrirá nas festas juninas.
Não precisa ser vidente para perceber o caos
que se instalará aqui, devem vir com as insatisfações de servidores públicos por
terem seus salários parcelados segundo nota emitida pelo Governo uma série de
movimentos grevistas que já antecediam desde o início da atual gestão. Deverá
ter greve na educação, saúde, segurança pública....
E este
é um ano de eleição para o parlamento municipal e para a prefeitura, candidatos
já se movimentam descendo e subindo as pobres pontes podres de madeira
eleitoreira como escutei de um morador “essa merda é de virola, depois da
primeira chuva ela apodrece...” E esquecidas ficarão depois da passagem dos
candidatos; as pontes do: “COCÔ, DO FOLÓ, DO APERTADINHO, DA MISERIA, DA
MACONHA...”. Esses são nomes reais de baixadas da capital.
Apodreceram
as esperanças de ver um estado melhor, do servidor iludido que seria pago no
dia 25 de cada mês, promessa de governo lembram?
O pagamento
não sai no dia prometido, só sai no último dia e agora vem PARCELADO.
Promessa
não cumprida, greves organizadas, direitos não reparados, troca-troca de quem
está no primeiro escalão, e ninguém fala a verdade.
Como meu
ouvido é muito bom e escuto de tudo, já escutei nas esquinas “isso aqui vai
virar um zezeu.....”
Escolas
vão ser fechadas por falta de estrutura, investigações serão apressadas para
saber onde foi parar o dinheiro de convênios recebidos, portadores de câncer morrerão
porque não tem remédios especifico para o tratamento e o sistema penitenciário vai
sucumbir porque não tem vagas para novos ingressos.
Assaltos
se multiplicam diariamente e a população agora vai ter que redobrar vigilância para
não ter seus bens levados por bandidos daqui e de outros estados que aparecem
para fazerem a festa.
E a
gestão vai administrar de COSTAS para a população que teima em gritar na frente
do palácio e da prefeitura.
De costas
para o povo, para não ser visto estava uma autoridade em um velório um dia
desses
CAOS E
CRISE, ESPEREM.