MEMÓRIA DA NECA MACHADO SOBRE "FALSOS
AMIGOS" Enquanto o tempo deixar vou vasculhar minha MEMORIA e escrever
CASOS REAIS. Não copio nada de ninguém.
CASO VI
Lembrei
de mais UM.
Fui
estudar em Belém-PA e muitos anos depois voltei para Macapá e me surpreendi com
a ascensão de um jovem que vivia pela minha casa e chamava minha Mãe a Quituteira Izabel Machado de TIA, ele
não tinha curso superior, não ganhou na loteria, não herdou herança QUE EU
SAIBA, mas parece que ENRIQUECEU.
Uns dizem que ele era AGIOTA, não sei, nem
posso afirmar.
Só sei
que prosperou em um negócio na área de segurança privada.
NUNCA
ME AJUDOU, apesar de propalar quando me via que ERA MEU AMIGO.
NUNCA FOI.
Um dia fui a ele pedir um emprego para um
filho meu. NUNCA ME RESPONDEU, NEM ME AJUDOU.
Depois
parece que “EU não tinha vergonha na
cara”, como diria um Pioneiro, voltei de novo em sua empresa para levar um
Curriculum de um aluno meu que era vigilante, e olha que depois de tanta
PORRADA de falsos AMIGOS, EU não
queria mais pedir nada a ninguém, passei em concurso público e o tempo não me permitia mais me humilhar,
voltei lá para pedir o tal emprego ao aluno e achava que ELE ia me atender.
NUNCA ME RESPONDEU, nem
arranjou o emprego, acho que rasgou o curriculum do rapaz ou jogou no lixo.
Um dia
encontrei ele na rua vindo de um enterro de alguém conhecido e me surpreendi,
ele disse que me ajudaria a fazer um Banner de Pioneiros que pago sozinha e
coloco na parede de um Supermercado do bairro do Laguinho, muitas vezes é meu
marido alemão que ajuda a pagar para divulgar a memória do Amapá e olha que ele
nem é amapaense, é europeu. O Tal do agiota me deu 150 reais, PEGUEI o dinheiro
e fui embora rindo.
Ele deve ter pensado, SOU AMIGO DELA, e EU
com meus pensamentos> ELE NÃO É MEU AMIGO.