UM PIONEIRO QUE NOS
ORGULHA IMENSAMENTE
REPRODUÇÃO DE DEPOIMENTOS
ESPECIAIS
FRANCISCO AYMORÉ BAPTISTA,
se vivo estivesse, estaria completando hoje
101 anos de idade (25-03-1913), natural de Alenquer (PA), mas amapaense de
coração, onde viveu (em Macapá) as mais importantes realizações de sua vida,
tendo como companheira para todos os momentos, Stella Nunes Batista (também de
1913, 01 de junho, até na idade combinavam), foi o melhor presente que
herdamos, tê-lo como pai. Lembro-me, até hoje, com muita clareza, o que ele
pedia a nós filhos (Eleanora, Morubixaba, Itabaracy e Eu): uma união
inquebrantável. É o que nós somos, irmãos e, mais que irmãos, amigos. Taí,
velho, onde estiveres, e sei que estás muito muito bem e feliz, a tua vontade
realizada.
NILSON MONTORIL
Existiu
em Macapá um estabelecimento comercial denominado "Café Aymoré",
cujos sócios eram Francisco Aymoré Batista e Francisco Torquato de Araújo, meu
pai. Instalado numa casa amarela,feita de taipa de pilão e pedra, o
estabelecimento tinha uma excelente
clientela. A sede o Café Aymoré era propriedade do meu tio José Pereira
Montoril, o Cazuzinha, pai do Professor Luiz Montoril, que inclusive chegou a
morar ali. Depois meu tio vendeu o prédio ao Moisés Zagury, que transformou o
local na garagem de sua firma, a Casa Leão do Norte.Antes, o dono era o Coronel
Coriolano Jucá. Meu pai também possuía um barco, que fazia linha para Belém,
chamado Iate Aymoré, uma homenagem ao grande amigo.Seu Aymoré atuava da Divisão
de Segurança e Guarda.