Fiz a ela um POEMA.
Rotulada
de braba, porque grita alto, porque não mede revolta quando quer desabafar.
Lucy que
lembra dos amigos como se sua memória fosse um livro aberto, e quando a saudade
bate, busca nas páginas do tempo, o que quer rebuscar.
Um
vestido florido,
um lenço
curtido,
uma cuia
reluz,
um grito
contido,
um beiço
ardido,
um foco
de luz,
Um olhar
perdido
Um
caminhar curvado
Um
resmungado
Assim é
Lucy...
Do
tacacá,
da
cocada,
do beijo
de moça,
Do
semblante negreiro
Das
tardes mornas,
Da praça
do padroeiro
Esta é a
nossa LUCY....